segunda-feira, 16 de abril de 2012

Ajuda!!!

Pessoal a nova é que uma calopsita Albina chamada PIPI fugiu!!!
Ela morava em São Bernardo do campo quem tiver informações POR FAVOR mande um e-mail para mim pois o dono não quer ser reconhecido

Ajuda vamos apoiar um dia pode  ser a sua!!!!
pense nisso!!!!


Obrigado pela atenção

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Alimentação no solo

Quando possível é recomendado que a alimentação da Calopsita seja feita no solo. Na natureza ela vive no alto das árvores e desce para se alimentar e ao colocarmos a comida no chão do viveiro ou gaiola estamos nos aproximando da realidade da ave em seu habitat natural.
A grande vantagem é que a Calopsita precisa de exercício e como gosta de permanecer sempre no alto, ela é obrigada a descer para comer.
Isso é bom porque no viveiro ou gaiola ela não voa como na natureza, descendo para comer ela se mantem em forma e evita a obesidade.

Alimentando filhotes

Normalmente os pais conseguem cuidar sozinhos de seus filhotes, sendo suficiente oferecer os alimentos adequados, porém, às vezes isto não acontece. Então você mesmo poderá alimentá-los. Isto requer paciência e carinho, mas traz resultados bastante gratificantes e é justamente por isso que você deverá ficar atento se os pais estão ou não os alimentando. Um filhote não alimentado poderá facilmente morrer!
A alimentação dos filhotes é feita com uma papinha industrializada encontrada facilmente em qualquer aviário. Siga as instruções do fabricante quanto ao preparo da mesma. Você pode servir a papinha com uma colher adaptada ou uma seringa descartável de 10 ml (sem a agulha) e sempre com muito cuidado para não afogar a ave, remova a parte externa que protege o bico da seringa, e os alimente com papinha sempre tomando cuidado para não servi-la muito quente pois você pode queimar o papo da sua ave e até causar a morte. Recomenda-se servir a papinha com temperatura em torno de 38 ºC.
Para tanto bastará você acomodar os filhotinhos em uma caixa forrada com pano e ou guardanapos de papel (que deverão ser trocados periodicamente). Cuide para mantê-los aquecidos. Não use estopa, pois os fiapos poderão eventualmente machucar os frágeis olhos deles!
Seguindo as instruções e tendo bastante paciência e carinho com certeza sua ave ficará muito mansa e bem alimentada!

Origem da calopsita

Originária da Austrália onde podem ser vistas na natureza, a Calopsita é a menor da família das Cacatuas. Seu nome científico é Nynphicus hollandicus que significa ‘Deusa da Nova Holanda” nome da Austrália até 1804. Em 1838, John Gould, ornitólogo inglês, autor bem sucedido de livros sobre história natural, visitou a Austrália objetivando conhecer sua fauna, até então pouco conhecida e realizar ilustrações de aves. Foi a partir de seu retorno em 1840, através dos livros e ilustrações divulgadas, que o público teve sua atenção chamada para a beleza das aves daquele continente, especialmente a Calopsita. Ainda é creditado a este pesquisador o fato de ter sido a primeira pessoa a levar Calopsitas para fora da Austrália, contribuindo decisivamente para a divulgação da espécie.
Por volta de 1884, a Calopsita já se encontrava bem estabelecida nos aviários europeus, entretanto, como na natureza só existia um padrão de cor, a disseminação maciça dessa ave somente ocorreu a partir da primeira mutação, era o Arlequim, pouco antes de 1950. A partir daí, outros padrões de cores foram surgindo, ganhando então a Calopsita, enorme popularidade, sendo hoje um dos pássaros mais criados do mundo.
É o pássaro perfeito e o mais indicado para quem quer uma relação mais íntima com uma ave. São divertidos e leais ao bando, do qual o dono passa a fazer parte.

Calopsita mansa

Um dos itens que mais chama a atenção dos amantes destas aves é a possibilidade de amansá-las. Desta forma as calopsitas passam a ser, nestes casos, aves de estimação. Atualmente este segmento de aves é conhecido como aves de toque pelo fato de que elas e outras aves poderem ser tocadas, acariciadas e responderem a estes estímulos. Uma vez que criam vínculos com seu criador acabam sendo criadas como animais de estimação. Este talvez seja um dos fatores que mais tenha difundido para sua expansão nos lares. Embora possam ser criadas em gaiolas – a exemplo de outras aves – podem ser criadas soltas nos acompanhando pela casa enquanto vemos filmes ou lemos um livro. Por vezes parece que acabam por apreciar mais a companhia humana do que a da própria espécie. Ou pensam que são seres humanos pequenos ou que nós somos enormes calopsitas. Seu criador ou dono acaba fazendo parte de seu ‘bando’ e desta forma, as famílias acabam por ganhar mais um membro.
A diferenciação entre as aves ‘normais’ e as mansas depende fundamentalmente de como elas são criadas. Muitos criadores optam por separá-las ainda bem jovens e alimentá-las pessoalmente, conforme tabela que pode ser seguida na página alimentando filhotes.
Embora este seja realmente o método mais ‘fácil’ de amansá-las, há inconvenientes. Uma vez que acabamos fazendo as vezes dos pais ao alimentá-las elas acabam facilmente nos aceitando e ficando, consequentemente, naturalmente mansas. O risco é que quando os pais alimentam os filhotes pela regurgitação acabam diretamente fornecendo anticorpos que as protegem naturalmente durante toda sua vida. Por melhor que seja a qualidade da ‘papinha’ que fornecemos a elas nunca terá os mesmos efeitos que uma alimentação natural fornece. Desta maneira acabamos por obter um animal realmente mais dócil porém com resistência diminuída e, certamente, com menos tempo de vida. Se também não efetuarmos esta alimentação de forma compartilhada ( entre as várias pessoas da família ) existe a tendência de aquela ave acabar por aceitar como seu ‘dono’ somente o criador efetivo, rejeitando em maior ou menor grau os demais membros da família. Normalmente os machos tendem a adquirir mais facilmente este comportamento do que as fêmeas. Se diversas pessoas efetuam sua alimentação ela acaba aceitando parcialmente a todos. Mas não é raro que, mesmo assim, a ave acabe por ‘escolher’ alguma pessoa como seu dono, a exemplo do que ocorre com as demais espécies de psitacídeos.
Comprar uma calopsita mansa não é tão fácil, principalmente pra quem não tem experiência, quando for comprar veja se a ave vem no seu dedo, se ela se afastar ou fugir evite a compra, o vendedor irá dizer que é porque a ave não está acostumada com você, o que não é mentira, mas uma ave mansa de verdade vai com qualquer pessoa, ou seja, não estranha ninguém, com esse cuidado você terá uma garantia a mais de estar adquirindo uma ave realmente mansa. Sempre peça auxílio a alguém que já tenha calopsitas para lhe indicar onde comprar, o preço pode variar dependendo da cor e ela vive até 25 anos, portanto, calma na hora de comprar, não o faça por impulso.
Outro método de ‘amansar’ as aves consiste em, a partir dos 3 meses de vida, ir acostumando-as aos poucos conosco . Este método preserva a aquisição dos anticorpos dos pais pois eles alimentam os filhotes por mais tempo, fornecendo maior resistência contra as doenças. É um método mais trabalhoso mas que também fornece bons resultados. A partir de uma determinada data procure colocar a gaiola em que a ave está próxima de si. Procure conversar, procure muito lentamente se aproximar da ave. Ofereça alguma semente que ela goste como, por exemplo, girassol miúdo. Procure efetuar este procedimento o maior número de vezes possível. A partir de um determinado ponto ela irá começar a se acostumar com você, irá se aproximar. A seguir irá aceitar a semente. E assim, lentamente, você irá cativando sua confiança. É fundamental que o ambiente à volta de vocês esteja tranquilo, preferencialmente sem crianças ou outros animais próximos. Aos poucos procure acariciar seu corpo, sua cabeça, sempre com gestos bem lentos e bem à vista dela. Carinho nas bochechas são bem aceitos, na maioria das vezes. Novamente lembrando, fêmeas aceitam mais facilmente este contato. Os machos são mais reservados. Mas com ambos este processo também funciona, basta que o tempo investido no relacionamento seja maior.
Lembre-se que bicadas fortes fazem parte do exercício. Não desista se isto ocorrer. Por vezes, sobretudo no início, as bicadas podem mesmo vir a tirar um pouco de sangue. Claro que tudo depende de você e do temperamento da própria ave. Irritar-se com ela, gritar, irá apenas desfazer o trabalho que iniciou. Calopsitas são naturalmente assustadas, lembre-se sempre disto. Mesmo estando já amansadas continuam assustadiças. Dentro de algum tempo ela irá para sua mão, para seu ombro. A partir daí é um constante aprendizado de relacionamento entre vocês. Paciência é a palavra de ordem.
Um terceiro método consiste em uma mescla dos dois tipos acima. Este método já é utilizado por muitos criadores e tem mostrado bons resultados. Neste método deixamos os filhotes com os pais em seu ninho. Porém de duas a três vezes por dia (alguns criadores aconselham 3 vezes) nós alimentamos os filhotes, manualmente. A seguir recolocamos o filhote novamente no ninho. Com isto temos dois benefícios: as aves acabam ganhando confiança e nos aceitando e os pais – alimentando as aves nas demais vezes – acabam fornecendo os anticorpos de que elas necessitam. O único inconveniente é o de, eventualmente, os pais abandonarem o ninho pelo fato de estarmos mexendo nele. Isto porém não é o normal. Deve-se sempre procurar manusear o filhote quando os pais não se encontram no ninho.
Mas e calopsitas adultas, podem ser amansadas ? Sim, isto é perfeitamente possível. Porém os resultados não serão os mesmos que uma ave amansada desde filhote.
Em épocas de procriação as aves ficam naturalmente mais arredias. Nestas ocasiões as aves adultas amansadas poderão ter um comportamento mais agressivo, mesmo com seus tratadores. Isto deve sempre ser levado em consideração.
Amansar as aves é uma opção a ser bem pensada. Uma ave amansada sempre será mais dependente da relação humana. Uma ave amansada requer mais atenção e carinho além de um contato constante. Neste nosso mundo corrido nem sempre temos tempo ou disposição para dar o que ela necessita. Por vezes amansamos ou compramos aves amansadas naquele momento e aos poucos, acabamos por nos afastar delas. Nestes casos acredito não ser vantajoso nem a você e muito menos para a ave. Aves que são rejeitadas tendem a sentir isto, tal qual ocorre com seres humanos. Podem parar de se alimentar, diminuir sua resistência e mesmo vir a morrer. Em alguns casos a ave acaba regredindo a um estado ‘normal’, sem permanecer mansa (embora esta não seja a regra).
Muitas vezes damos menos crédito à inteligência destas aves do que deveríamos. Elas são, sim, animais inteligentes. Adaptam-se a nós, a nossos lares, à nossa vida. Sentem fome, medo, frio, alegria, dor, tristeza, aceitação, rejeição. Aceitam carinho e o retribuem. Conseguem sentir nosso estado de espírito de forma até mesmo maior que nós mesmos. São animais que merecem, antes de tudo, nosso respeito.

O que a calopsita come

A alimentação da Calopsita não é problema nos dias de hoje, encontramos nos aviários e nos supermercados misturas de sementes prontas, com a quantidade exata de cada tipo de semente e muitas vezes até com suplementos vitamínicos incorporados e também rações balanceadas que explicaremos na página seguinte.
Vamos mostrar aqui os diversos tipos de semente que normalmente compõe estas misturas.
Esta é a mistura normalmente encontrada:
Composição: alpiste, arroz cateto, painço amarelo, painço branco, painço verde, painço vermelho, aveia descascada, girassol comum e girassol rajado.
Alpiste ( Phalaris canariensis )Grão rico em carboidratos. Ao contrário do que seu nome em inglês “canaryseed” sugere, este grão não é usado somente para canários, sendo, entretanto o principal componente da maioria das misturas de grãos para pássaros.
Arroz Cateto ( Oryza sativa )
Grão rico em carboidratos e de elevada digestibilidade.
Painço Amarelo ( Panicum milleaceum )
Grão também conhecido por milho alvo amarelo. São grãos ricos em carboidratos e possuem fácil digestibilidade.
Painço Branco ( Panicum milleaceum )
Grão também conhecido por milho alvo branco. São grãos ricos em carboidratos e possuem fácil digestibilidade.
Painço Verde ( Panicum milleaceum )
Grão também conhecido por milho alvo verde. São grãos ricos em carboidratos e possuem fácil digestibilidade.
Painço Vermelho ( Panicum milleaceum )
Grão também conhecido por milho alvo vermelho. São grãos ricos em carboidratos e possuem fácil digestibilidade.
Aveia sem casca ( Avena sativa )
Grão rico em carboidratos, de ótima palatabilidade e digestibilidade, portanto ingerido com muito gosto e facilidade por pássaros no ninho. Em quantidades demasiadas pode levar ao acúmulo de gordura.
Girassol Graúdo ( Helianthus annuus )
Este grão é rico em proteína, extrato etéreo, minerais e vitamina E.
Girassol Rajado ( Helianthus annuus )
Este grão é rico em proteína, extrato etéreo, minerais e vitamina E.
Ainda temos outras sementes que também podemos oferecer as Calopsitas:
Cânhamo ( Cannabis sativa )
Grão inativado da planta Cannabis sativa. É rico em extrato etéreo (óleos) e proteína. Contém THC, que estimula o interesse sexual nos pássaros. Deve-se cuidar para que não haja exageros na quantidade de cânhamo oferecida aos pássaros, para evitar-se constipação e excessiva excitação dos animais. Seu uso principal é nas misturas de grãos para canários, pássaros exóticos, pássaros silvestres, periquitos, periquitos grandes e papagaios. Um dos melhores grãos para qualquer pássaro, porém seu uso (principalmente no verão) nunca pode ser excessivo.
Cártamo ( Carthamus tinctorius )
Planta da família das asteráceas. Grão rico em extrato etéreo (óleos). Seu uso nas misturas para Calopsitas enriquece a alimentação destes animais, contribuindo para uma plumagem de melhor qualidade.
Dari Branco ou Sorgo ( Sorghum sp. )
Grão da família do painço. Contém elevado teor de proteína, com aminoácidos de boa qualidade.
Linhaça ( Linum usitatissimum )
Grão da planta do linho. É rico em proteínas e extrato etéreo (óleos), principalmente do grupo Omega 3, essencial para uma excelente plumagem. Possui propriedades terapêuticas, melhorando o trânsito do bolo alimentar no tubo digestivo e contribuindo para uma melhor digestão.
Níger ( Guizotia abyssinica )
Grão rico em extrato etéreo (óleos) e proteínas. Devido a sua excelente palatabilidade, este grão é muito apreciado por diferentes tipos de pássaros.
Perila ( Perilla frutescens )
É conhecida também como “a semente da saúde”. Grão rico em extrato etéreo (óleos), principalmente do grupo dos Omega 6 e Omega 3. Importante na promoção de um canto melodioso e uma plumagem exuberante. Seu uso principal é nas misturas para curiós e outros pássaros silvestres, canários e pássaros exóticos. É o melhor grão e o mais importante para os pássaros, seu uso não pode ser excessivo.
LEMBRE-SE DE QUE GRÃOS GORDUROSOS (como a Linhaça, Níger, Perila, Cânhamo ) NÃO DEVEM SER ADMINISTRADOS EM QUANTIDADE EXCESSIVA. (principalmente no Verão).

Alimentação das calopsitas na época reprodutiva

Na época da postura devem ser oferecidos alimentos (grande variedade) em abundância, pois a quantidade de alimento disponível faz com que o casal se sinta seguro para a postura e não precise procurar alimento fora da gaiola. Se sentem alguma necessidade (ou escassez) o casal altera o seu comportamento reprodutivo (andam desesperados de um lado para outro da gaiola, gritam quando os potes estão meio vazios), reduzindo assim o número de ovos, pois a preocupação é como conseguirão alimentar tantos filhotes? Para não correr esse risco, ofereça ovos, milho verde (cozido), pão seco, além das sementes descritas no item Alimentação. Uma boa dica é oferecer osso de siba e pedra de cálcio, pois permite que as aves satisfaçam suas necessidades digestivas e carência de cálcio das fêmeas durante a postura.

É possível prevenir emergências?

Em muitos casos sim.
Embora pareça que as emergências sempre ocorrem no meio da noite ou no meio de um feriado quando a clínica veterinária está fechada, existem meios de minimizar a chance destes imprevistos acontecerem.
Para este fim seguem-se as seguintes recomendações:
  • Procure visitar o veterinário ao menos uma vez ao ano para um exame geral de saúde, neste exame condições anormais da saúde de sua ave, difíceis de serem percebidas pelo dono, poderão ser diagnosticadas e tratadas antes que possam tornar-se emergências.
  • Tenha o telefone celular ou um número de telefone em que você possa encontrar o veterinário em caso de emergência.
  • Se você permite que sua Calopsita saia da gaiola recomenda-se que suas asas sejam cortadas para evitar acidentes tais como colisão com janelas, espelhos, ventiladores ou superfícies aquecidas. Converse com seu veterinário sobre o método correto de corte de asas e a fase de adaptação da ave a este corte.
  • Supervisione seu animal enquanto ele permanece fora da gaiola com a finalidade de prevenir a ingestão de substâncias tóxicas ou potencialmente perigosas.

Postura

Sua postura varia de 4 a 10 ovos, com intervalos entre eles de cerca de dois dias. A incubação vai de 17 a 22 dias e os ovos medem de 2 a 3 cm. O macho ajuda a fêmea no processo todo, desde o choco até cuidar dos filhotes.
Nem sempre todos os ovos estão galados, após alguns é possível descobrir quais estão fertilizados e quais não estão com uma ovoscopia, que basicamente é colocar o ovo contra a luz para ver se a luz transpassa o ovo.

Como saber se a calopsita está doente

Deve-se prestar atenção aos comportamentos anormais de sua ave, tais como: ave encorujada (no poleiro ou no fundo da gaiola), apatia, perda ou aumento de apetite, etc.
DOENÇAS INEXPLICÁVEIS
Frequentemente as pessoas levam seus animais ao veterinário com a afirmativa “Meu bichinho estava bem até ontem.”. Na verdade provavelmente o animal demonstrou alguns sinais sutis de doença que acabaram passando desapercebidos pelo dono. A capacidade de reconhecer estes sinais e como lidar com problemas de saúde emergenciais são abordados neste site.
SINAIS CLÍNICOS MAIS DIFÍCEIS DE SEREM PERCEBIDOS
Muitas aves continuam a se alimentar e a ingerir água mesmo estando doentes. Alguns sinais importantes como penas do corpo eriçadas ou mudanças bruscas de comportamento, como por exemplo, a ave que nunca foi mansa repentinamente tornar-se mais quieta e amigável. As aves escondem o máximo possível os sinais de doença, pois na vida selvagem, uma ave que se comporta como se estivesse doente acaba tornando-se um alvo fácil para os predadores naturais, sendo morta facilmente. Por este motivo, aves tentam não revelar sua doença, comportando-se de forma normal o maior tempo possível. É necessária muita perspicácia e atenção por parte do proprietário para reconhecer um problema de saúde através de modificações sutis do comportamento. Converse com seu veterinário especialista em medicina de aves sobre estes sinais.
Aumento no consumo de água:
Em média, as calopsitas ingerem em torno de 01 colher de chá de água / dia. Mantenha sempre água limpa e fresca todos os dias.
Estresse, tempo quente, aumento de atividade, alimentação dos filhotes, diarréia ou certos medicamentos (antibióticos) podem fazer com que sua ave beba mais água. Um consumo excessivo de água pode indicar doenças graves, tais como diabetes, doenças do fígado e rim, infecções urinarias.
Aumento no apetite:
Aumento no gasto de calorias tais como – exercícios, postura de ovos, filhotes, aumentam a necessidade de ingestão de comida, especialmente proteínas.
Aumento de apetite sem razões aparentes podem indicar diabetes, vermes, problemas no pâncreas ou intestino. Em qualquer caso, havendo sinais de doença, procure um veterinário.
Fezes:
As fezes deverão ser sólidas e tubulares, enroladas ou não, particionadas ou não.
Elas não devem cheirar mal; quando isso ocorre, pode ser sinal de infecções bacterianas.
LEVE IMEDIATAMENTE SUA AVE DE ESTIMAÇÃO AO VETERINÁRIO SE:
A ave estiver inconsciente
Houver sangramento
Em caso de suspeita de fratura de ossos
A ave parecer fraca e não responsiva a estímulos
As penas estiverem arrepiadas
A ave não estiver comendo ou bebendo água
Se qualquer um dos sinais clínicos acima estiver presente NÃO ESPERE.
Leve seu animal ao veterinário IMEDIATAMENTE!

Higiene e limpeza

O item limpeza/higienização/desinfecção é fundamental na manutenção de qualquer animal cativo.
Tudo o que se relacionar à manutenção dos pássaros e aos utensílios e equipamentos usados precisam ser escrupulosamente limpos, assim como o local, as gaiolas, os bebedouros, a água servida, os alimentos (sementes, farinhada, frutas, legumes, verduras, os comedouros, vasilhas, poleiros, os ninhos, as caixas-ninho.
Sem uma higienização bem feita, nenhuma ave poderá manter-se em condições de plena saúde e obviamente o sucesso na criação ficará na dependência da eventualidade.
A limpeza das gaiolas deve começar pela bandeja do fundo.
Retiram-se os papéis que revestem o piso (se eles forem utilizados) ou limpam-se as fezes e outros resíduos com uma espátula e uma esponja, tudo para evitar que os dejetos ou mesmo a poeira acumulados venham a contaminar os alimentos e a água de beber.
Depois da limpeza do piso, pode-se trocar as sementes, a ração e as farinhadas e, por último, a água.
Os comedouros, bebedouros, grades, pisos e poleiros devem ser limpos e desinfetados pelo menos de três em três dias. Isto é fundamental.
Os pássaros devem tomar banhos freqüentes, de preferência uns três por semana, no mínimo.

Ritual de acasalamento

O ritual de acasalamento é outro ponto muito interessante, pois começa com o macho se exibindo para a fêmea, levantando e abaixando a crista, abrindo as asas e cantando. Então ele entra no ninho e a fêmea o segue, durante cinco ou dez minutos o macho esfrega a cloaca na da fêmea, que emite um som continuo e baixo. Este ritual costuma prosseguir por vários dias e a postura costuma se iniciar de uma a duas semanas após a união do casal.

como saber o sexo de sua calopsita

tem um modo muito facil de ver o sexo de sua calopsita veja a imagem e siga as instruções:

Como cortar a unha do seu animalzinho

Quase ninguem sabe que todas as aves tem uma veia em cada uma das unhas então envez de cortar bem pequeno porque pode ferir o seu animalzinho então veja a imagem e veja como deve ser cortada a unha deles:

como cortar a asa de sua calopsita

nas maiorias das casas as asas das calopsitas são cortadas!Por isso aqui vai uma dica como vc realmente deve cortar a asa da sua calopsita
para entender melhor veja as imagens:

antes

depois

Filhotes

esses são os ovos que serão lindos filhotes para você ter certesa que estão fertilizados coloque-o contra a luz como vocês podem ver na imagem abaixo:
para que a fertilização seja ocorrida vc irá presisar do macho e da fêmia (obviamente) e uma coisa chamada ninho esse ninho pode ser como sem ser como uma casinha ou a casinha (mais indicado)
veja as imagens:
por fora

por dentro

e o amor delas

os nossos filhotes na maioria das vezes ficam assim:

ja com 2 a 3 semanas

 com 3 dias de nascimento


na maioria das vezes as calopsitas vivem ate os 15 a 20 anos!




a sua casinha

Alojamento

A gaiola ideal para sua Calopsita é a maior que seu dinheiro puder comprar. Quanto mais espaço tiver, mais feliz será sua Calopsita!


As Calopsitas vivem em média 15 a 20 anos, imagine se colocarmos nossas aves em uma gaiola inadequada, o sofrimento que causaremos a elas.

Hoje encontramos gaiolas para Calopsitas na maioria dos aviários, mas é importante que a gaiola seja realmente para Calopsita e não para Papagaio, pois esta tem a malha muito larga, dificultando a locomoção da ave dentro da gaiola podendo inclusive causar lesões em sua ave.

Gaiolas redondas também não são aconselhadas, pois a Calopsita perde a orientação espacial e isso acaba causando distúrbios de comportamento. O ideal é que seja quadrada ou retangular

IMPORTANTE

Quando ir ao veterinario

Quando devo levar minha Calopsita ao veterinário?

1 – IMEDIATAMENTE

* Sangue no vômito ou nas fezes

* Envenenamento (levar amostra do produto/planta ou embalagem)

* Lesões abertas e fraturas

* Fêmea com ovo preso

* Ave com convulsões

2 – NO MESMO DIA

* Ingestão de corpos estranhos

* Hipotermia

* Lesões mais profundas na pele

* Diarréia (fezes liquidas e em grande quantidade)

* Problemas respiratórios (respiração cansada, tosse)

3 – O MAIS TARDAR NO DIA SEGUINTE

* Perda de apetite

* Diarréia leve ( sem sinais de sangue, sem evidência de dor abdominal)

* Consumo de aguá em excesso

Sempre que sua Calopsita apresentar comportamentos ou sintomas estranhos consulte um veterinário, somente ele pode cuidar da sua ave com segurança.

Antes de levar sua ave ao veterinário:

* Não limpe a gaiola, nem retire o jornal ou papel, 24 horas antes da consulta, (se o fundo da gaiola não estiver coberto, forre com plástico) para que a consistência e coloração das fezes e urina possam ser observadas,

* Deixe bebedouro e comedouro, ou leve amostra da comida oferecida,

* Observe atentamente a atividade da ave. Está dormindo muito? Está cantando e brincando?

* Está apresentando coceira? Queda de penas? Diarréia? Espirros/ tosse/ alterações na respiração? Alteração do apetite ou apreensão do alimento?

* Teve contato com aves / animais novos? Com produtos químicos ou de limpeza?

* Já apresentou esses sintomas antes? Há quanto tempo? Já tratou com medicamentos?

* Conte ao veterinário tudo o que você se lembra de diferente mesmo que seja uma coisa passageira e aparentemente sem significado, pois poderá ser importante para diagnosticar sua calopsita.

Calopsitas suas cores e o porque

Cinza ou Normal (Normal Grey): Essa é variedade selvagem original, que se encontra na natureza, com o corpo cinza e a bordas das asas brancas. Os machos tem a crista e a cabeça amarela, a fêmea é cinza amarelado com a cabeça cinza. Ambos têm na cara manchas arredondadas na cor vermelha, sendo que as fêmeas tem o tom de vermelho mais suave. A cauda do macho é totalmente negra, já na fêmea intercala negro com amarelo na parte de baixo. Em ambos os sexos, os olhos são marrons e o bico cinza escuro, pernas e pés, cinza escuro.
A partir do padrão silvestre, surgiram muitas mutações que acabaram fixando alguns padrões de cores que destacaremos a seguir:

Canela (Cinnamon): As aves são semelhantes ao padrão normal, com exceção da alteração na coloração da melanina, produzindo uma coloração marrom-claro (ou canela). Também as pernas e os olhos são de coloração mais clara. Os machos adultos são um pouco mais escuros que as fêmeas (em razão da maior presença de melanina). Algumas fêmeas podem ter mais amarelo na face do que os machos, além de apresentarem o barramento típico sob as asas da cauda.

Pérola: Mutação que afeta as penas individualmente (há uma falta de melanina no centro de cada pena, individualmente), fazendo com que haja uma falta de coloração uniforme, resultando em penas com coloração em forma de concha. De modo geral, mostram as duas manchas laterais à cabeça, as faces são amarelas salpicadas de cinza, e a crista amarela riscada de cinza. As penas das costas exibem um padrão escamado, resultante da ausência de melanina no seu centro, podendo a cor desta parte das penas variar do branco ao amarelo. As penas das asas são cinza, com faixas amarelas. A cauda é amarela, e o peito e a barriga, listrados de amarelo e cinza. As fêmeas carregam o perolado nas costas, asas, nuca e cabeça, com uma concentração maior nas costas. Os machos adultos podem perder totalmente o perolado, principalmente na cabeça e na nuca.

Lutino: O mais popular e apreciado, são pássaros de cor dominante branca, com olhos vermelhos, pés rosados, crista amarela, bico marfim, cabeça amarelada com bochechas vermelhas. Nas asas e na cauda, também está presente o amarelo. Os exemplares podem apresentar desde um amarelo forte até um branco quase total no corpo. Neste padrão ocorre um defeito de origem genética, caracterizado pela existência de uma área sem penas localizada atrás da cabeça. Fêmea com estrias amarelas na face inferior da cauda e spots amarelos embaixo da asa.

Arlequim: Mutação que causa alteração ou disrupção da coloração normal em áreas randômicas. Esse padrão é muito variável e se apresenta em aves bastantes semelhantes ao normal, até aquelas com poucas áreas de cor cinza, predominando o amarelo claro e apenas algumas penas de coloração cinza. Nota-se que a cabeça exibe um amarelo forte, bochechas bem vermelhas e crista amarela. Idealmente, uma arlequim deve mostrar 75% de penas com ausência de melanina e 25% com presença de melanina. Um arlequim puro tem, idealmente, uma máscara limpa, sem manchas cinzas, uma cauda limpa e penas de vôo com cores balanceadamente iguais nas asas, com simetria perfeita. Existem 4 classificações reconhecidas de arlequim: Arlequim claro (ou light, com 75% ou mais de melanina), escuro (ou heavy, com apenas 25% de melanina), reverso (ou reverse, com manchas apenas nas penas de vôo, tendo o restante do corpo sem melanina) e limpo (ou clear, um pássaro totalmente amarelo ou branco; é também conhecido como lutino de olhos pretos).

Cara branca (Whiteface): Essa mutação causa perda do pigmento psitacina (que confere tons amarelo e laranja), causando a falta da pigmentação laranja e amarela nas bochechas e no corpo. A fêmea tem o corpo cinza, bordas das asas brancas e face interior da cauda com estrias pretas e brancas não apresentando a bochecha, tornando a face inteiramente cinza. O macho segue um padrão parecido com o normal, porém com a face totalmente branca e as cores cinzas com um tom mais escuro, crista cinza e bordas das asas brancas.

Fulvo (Fallow): Semelhante ao canela (também há mudança da coloração da melanina de preto para marrom), mas aqui também ocorre uma diminuição da densidade da melanina, fazendo com que pareçam um canela pálido. O amarelo é mais pronunciado (principalmente embaixo do corpo e crista), olhos são vermelhos e peito é de coloração mostarda ou creme. As fêmeas costumam ser mais bonitas que os machos, por apresentarem cores mais brilhantes. Os sexos são praticamente iguais, tornando-se mais difícil a identificação.

Albino (Whiteface Lutino): Ave inteiramente branca, com os olhos vermelhos e pés rosados, com ausência total de qualquer pigmentação (na realidade, resultam da combinacao de duas mutações: lutino e cara branca). As fêmeas são mais fáceis de ser encontradas, por ser um padrão com herança ligada ao sexo.

Cara amarela (Yellowface ou Yellowcheek): São em tudo semelhantes aos demais padrões, diferindo apenas na cor das bochechas, que, ao invés de serem vermelhas, mostram-se amarelas. A principal diferença entre os sexos é o amarelo da bochecha, que é mais forte no macho. Há três formas dessa mutação (como ocorre com o padrão prata): a dominante simples-fator, a dominante duplo-fator e a recessiva.

Pastel (Pastel face): Apesar de conferir a mesma coloração, o padrão Pastel não deve ser confundido com o cara amarela. Essa é uma mutação sutil, que promove um tom mais brando de todas as cores. Externamente é em tudo semelhante ao cara amarela, mas tem herança genética autossômica recessiva, o que facilita e acelera as combinações entre os padrões, principalmente com aqueles de herança ligada ao sexo. É dominante apenas para o padrão cara branca. Também aqui ocorre duas formas: fator-simples e fator-duplo.

Prata Dominante: São aves que apresentam a cor cinza do padrão normal diluída, mostrando um tom pastel prateado. Os olhos e pernas são pretos, as pernas cinzas, mantendo o amarelo forte das faces e da crista e o vermelho das bochechas, com um prateado mais escuro na região do pescoço. A graduação do prateado varia de ave para ave, sendo a cor dos machos mais brilhante e intensa. A diferenciação entre os sexos pode ser feita do mesmo modo que o padrão normal. Nesta mutação, os genes produzem dois efeitos visuais diferentes, caso ocorram como fator simples ou duplo. Aves fator-duplo são mais claras que as fator-simples, parecendo lutinos, mas com um tom acinzentado; eles retém a marcação mais escura na cabeça, olhos e pés escuros.

Oliva ou Esmeralda (Olive ou Spangle ou Emerald Green)
Se caracteriza, basicamente, por uma coloração canela-esverdeada, podendo variar de claro a escuro, e um padrão de marcação das penas muito característico (que as pessoas denominam padrão de lantejoulas, ou spangled no inglês).

Platinum: Há uma confusão com relação a esse nome, uma vez que na América do Norte chamam de Platinum aves prata dominante. Essa mutação se caracteriza por uma coloração “cinza-fumaça” clara (como eles mesmos definem: smokey-grey), com asas e cauda cinza mais escuro. Bico, pés e pernas são bege-claro Os olhos são vermelhos ao nascer, mas escurecem logo em seguida.

essas são todos os estilos de calopsita

ai meus deus o que eu faço!!!

pessoal muita gente acaba vendo as calopsitas se machucarem porisso ai vai uma coisa muito boa!!!!

Kit de emergência

Alguns produtos que devemos ter sempre a mão:

* Desinfetante para as mãos

* Termômetro (tal como para os seres humanos)

* Gazes

* Esparadrapo

* Tesoura

* Pó coagulante (para estancar sangramentos)

* Soro fisiológico (para laver feridas e olhos)

Lembre-se que qualquer coisa que façamos é somente um paliativo para amenizar o sofrimento do animal, nada substitui o Veterinário

Sobre Elas

A procura por aves ornamentais como animais de estimação é grande. Estima-se que 1550 espécies catalogadas vivem no Brasil, tanto na natureza como em cativeiro. São aves silvestres (que pertencem à fauna nativa do país) ou exóticas (importadas de outros países como a Calopsita). Cada um desses animais tem comportamento, biologia, reprodução, alimentação e particularidades próprias. As aves são animais que necessitam de cuidados, principalmente as que vivem em cativeiro.

As aves cativas são completamente diferentes das que habitam a natureza, portanto, faz-se necessário adaptar a criação em cativeiro visando minimizar o impacto ambiental.
Os distúrbios comportamentais estão diretamente ligados ao ambiente oferecido às Calopsitas e dentre os demais fatores, a falta de espaço é uma das principais causas.

As causas comportamentais são normalmente de diagnóstico presumível e incluem: tédio (espaço pequeno e ambientes sem objetos de distração), medo, ansiedade, solidão, insônia, psicose, ciúmes, frustração reprodutiva, medo de pessoas ou animais estranhos, superpopulação na gaiola, estresse e mudança repentina de ambiente.

Aqui vai uma coisa que é triste

Doenças explicavéis

Aspergilosis:
Causada por um fungo, a Aspergillus fumigatus produz endotoxinas quando os esporos do fungo entram no sistema respiratório da ave. Os sintomas incluem esforço para respirar, respiração acelerada, mudanças na voz, fezes
anormais, regurgitação, perda de apetite, aumento da sede, definhamento, diarréia, anorexia, secreção nasal, conjuntivite, dispnéia, sonolência e lesões internas nos órgãos respiratórios.
O tratamento é feito à base de antifúngicos (como amphotericin, flucytosine, fluconazole, itraconazole) e imunoestimulantes.




Aleijamento:
Uma ave aleijada não consegue usar (ou não possui) uma ou as duas pernas. Causas comuns: infecção, dor nos pés, fratura, luxação, torção, queimaduras, falta de exercício, artrite, poleiros inadequados.

Alergias:
Diversos produtos podem causar alergia em calopsitas. Os sintomas mais comuns são espirros, inflamação da cloaca. É importante deixá-los longe de fumaça ou cigarros, cheiros fortes (produtos de limpeza, sprays, tintas).

Coccidiose aviária:
A Coccidiose é uma doença do trato intestinal (geralmente em pombos), disseminada por todo o mundo. Quase todos os pombos têm coccídeos alojados no intestino delgado.
A coccidiose representa uma constante ameaça às criações de aves de produção, assim como também pode afetar a criação de pássaros que vivem em cativeiro tais como Calopsitas, bicudos, curiós, canários, periquitos, etc.
Aves mal alimentadas, submetidas a “stress”, e aquelas que recebem rações pobres em nutrientes essenciais tais como a vitamina A e proteínas, são mais facilmente vítimas desta doença.
A transmissão da doença se dá através de oocistos que são eliminados com as fezes e a urina, e ao contaminar os alimentos, a água, e o meio ambiente, disseminam a coccidiose no plantel.
Ao se instalar na parede do intestino, Eimeria e Isospora causam lesões que serão responsáveis por danos à saúde da ave, ao dificultar a absorção dos nutrientes.
Os sintomas da coccidiose são: penas arrepiadas, sonolência, perda do apetite, diarréia de coloração variando do esbranquiçado ao vermelho (sanguinolenta), fraqueza, palidez na coloração da pele, magreza, problemas na reprodução com aumento na mortalidade dos filhotes etc.
O tratamento é feito através da administração de medicamentos denominados de coccidiostáticos dicionados à ração ou à água do bebedouro. A indústria farmacêutica dispõe de vários produtos para prevenir e curar a coccidiose, e amplos estudos vêm sendo realizados nessaárea, em face da importância econômica que ela representa.

Fezes:
As fezes deverão ser sólidas e tubulares, enroladas ou não, particionadas ou não.
Elas não devem cheirar mal; quando isso ocorre, pode ser sinal de infecções bacterianas.
Cores das fezes ou diarréia
- Amarela: deve-se à má absorção e digestão dos alimentos por problemas no pâncreas ou fígado;
- Esbranquiçada: deve-se a excesso de urato causado por problemas nos rins;
- Esbranquiçada e gordurosa: inflamação no pâncreas;
- Escura: pela presença de sangue coagulado e digerido, originário de sangramento no sistema digestivo superior;
- Vermelha: devido a sangue vivo (ainda não coagulado) vindo de sangramento no sistema digestivo inferior, cloaca ou oviduto.
Cores da urina
- Uratos verdes ou amarelos: doença do fígado ou anorexia;
- Uratos marrons: envenenamento por chumbo;
- Uratos ou urina vermelha: sangramento interno;
- Aumento na quantidade de uratos: desidratação ou problemas nos rins;
- Aumento na quantidade de urina: aumento da ingestão de água ou comida com alto teor de água.

Diarréia:
É um problema relativamente comum nas aves, porém pode ser um prenuncio de alguma doença grave.
Normalmente as fezes são verdes e firmes, misturadas com urina e uratos (parte branca). A diarréia pode ser causada por problemas no trato digestivo e órgãos associados (fígado e pâncreas) ou urinário, infecções bacterianas, psitacose, giardíase, candidíase, mudanças na dieta (frutas e folhas verdes). Remova frutas e vegetais da dieta, administre soro caseiro, mas se a diarreia perdurar por muito tempo, procure um veterinário com urgência, pois pode tratar-se de doença em estagio avançado.

Descoordenação:
Infecções, toxinas, tumores e deficiências vitamínicos podem fazer com que sua ave fique cambaleante. Ao apresentar alguns desses sintomas, procurar imediatamente auxilio veterinário:
-Cabeça inclinada: as causas mais comuns são traumas na cabeça (por exemplo, batidas durante o vôo), envenenamento por metal pesado (chumbo), infecções (no ouvido interno ougeneralizadas) e tumores.
- Fraqueza: se a sua Calopsita não consegue se manter no poleiro, pode ser sinal de infecção generalizada, nutrição deficiente (falta vitamina E ou selênio), fraturas, danos nervosos, artrite,falta de cálcio no sangue ou tumores.
- Paralisia das pernas: tumores abdominais, infecções, traumas, nutrição deficiente (falta vitamina E ou selênio), ovo preso ou danos nervosos.
- Convulsões: podem ser causadas por envenenamento, deficiência nutricional, epilepsia ou doença infecciosa.

Ganho de peso:
A obesidade em uma calopsita pode levá-la a desenvolver diversos problemas de saúde, incluindo diabetes, problemas respiratórios, cardíacos e hepaticos.
As causas poderão ser muitas, desde a ingestão de calorias em excesso, oferta de alimentos errados e gordurosos por parte de seu dono, falta de exercicios, hereditariedade e hipotireiodismo.
Estar atento quanto aos alimentos gordurosos, veja mais em alimentação.

Espirros:
Poderão ser causados por irritações passageiras ou alergias, mas também podem indicar problemas respiratórios, se acompanhados de tosse. Nesse caso, é possível ouvir chiados na garganta ou mudanças na voz ou canto. Geralmente a secreção nasal deixa as penas de cima das narinas marrons. As causas das infecções são grandes variações de temperatura no ambiente, gaiola ao lado de aquecedores ou ar-condicionado, intempéries.

Envenenamento:
Se sua calopsita ingerir ácidos ou produtos a base de petróleo, faça-a beber leite com pepto-bismol, clara de ovo ou azeite. Não provoque vomito!
Se for qualquer outro produto, provoque vomito com mostarda diluída colocada diretamente na garganta!

Hemorragia:
Se sua ave estiver sangrando após quebra de penas, unhas ou da ponta do bico, umedeça em água gelada um algodão ou uma gaze ou até mesmo um cotonete. E pressione a área de onde provém o sangramento. Siga ao veterinário tão logo o sangramento tenha sido controlado. (Em alguns casos, esfregar uma barra de sabão ou pó hemostático na superfície de onde vem o sangramento – ponta da unha ou do bico – pode temporariamente ajudar no controle da hemorragia). Nunca tente fazer um torniquete para interromper o sangramento, nem tente arrancar uma pena que porventura tenha sido quebrada e esteja sangrando. O estresse desse procedimento pode causar a morte de uma ave enfraquecida pelo sangramento. Tente impedir que o animal se debata na gaiola aumentando ainda mais a lesão e o sangramento. Gentilmente embrulhe a ave em uma toalha e a mantenha quieta e aquecida enquanto a transporta ao veterinário.

Inchaços
Inchaços ou caroços que surgem podem ser causados por traumas (batidas contra objetos, paredes, vidro) e geralmente são benignos.
Existem outras causas tais como abscessos, cistos, depósitos de gordura sob a pele, até mesmo tumores. Os abscessos são inchaços quentes, doloridos, avermelhados, causados por deposição de pus ( infecção bacteriana) e geralmente encontrados embaixo dos olhos, pés e bico.

Perda de apetite:
Mudanças no apetite podem ser resultantes de vários fatores, dentre eles: estresse, ambientes quentes, novos membros na família, nova comida, etc.
É importante observar se o fato da calopsita não comer está diminuindo sua atividade e estado de alerta, do contrário, pode ser um indicador de problemas.
Uma ave doente que não come direito não consegue manter sua temperatura corporal e então fica encorujada para manter-se aquecida.

Piolhos:
Manter a gaiola sempre limpa. Se forem poucos, passar solução de vinagre e água (1 colher de sopa para 1 litro água ), vaporizando por 4 dias.Se não obtiver resultado, o remédio mais eficiente é Kill Red (importado) – é o menos tóxico para sua ave.

Problemas no bico:
Existem varias doenças que afetam o bico, alterando a cor, provocando quebras, crescimento anormal, deformações, lesões e tumores.
Deficiências nutricionais (falta de proteínas ou excesso de vitamina A) e infecções bacterianas podem causar problemas.
Fratura de bico: Se a ave fraturou o bico, não tente fazer uma bandagem para segurar o bico no local. Mantenha a ave quieta e a leve imediatamente ao veterinário.

Problemas nos olhos:
Os sintomas mais freqüentes são piscadas freqüentes, olhos fechados, vermelhidão, inchaço e secreção, e podem ser causados por infecções bacterianas, vírus, fungos, ácaros, brigas com outras aves, irritações (produtos químicos). Havendo secreção, limpe com colírio oftalmológico ou soro fisiológico.

Psitacose:
Causada pela bactéria Chlamydia Psittaci. É altamente contagiosa, sendo transmitida por via aérea, fezes e fluidos respiratório, através do contato com aves infectadas. Nas aves a infecção pode ser aguda ou crônica. Pássaros jovens e estressados (doentes, em nova dieta ou em mudança) são os mais suscetíveis.
O tratamento, se feito corretamente, tem altas chances de cura, e é feito a base de antibiótico tetraciclina (oxitetraciclina, doxiciclina, vibramycin), durando 45 dias. Durante o tratamento, qualquer fonte de cálcio deverá ser eliminada. Um ponto a destacar é que a psitacose é uma zoonose, ou seja, pode afetar o ser humano.

Perda de peso:
Pode ser causada por estresse, mudança na alimentação, ou causas patológicas. Verificar se a ave não está gostando da alimentação, trocar por outra que seja de fácil aceitação e principalmente, seja saudável para ela!

Queimaduras:
Se for com gordura quente, passe farinha ou amido de milho, depois disso colocá-la imediatamente em água corrente para resfriar. Borrifar com água gelada diversas vezes ao dia, passar pomada para queimaduras.

Regurgitação:
A regurgitação nada mais é do que a expulsão do conteúdo do papo.
Algumas calopsitas podem regurgitar para brinquedos, espelhos e pessoas, na tentativa de alimentá-los – isso é uma profunda demonstração de afeto!
A regurgitação poderá ocorrer por bloqueio no papo, aumento das glândulas tireóides, infecções no papo, envenenamento por metais ou produtos químicos.

Sistema respiratório:
Respiração ofegante ou com o bico aberto: Se sua ave sob a menor condição de estresse já começa a apresentar respiração ofegante ou com o bico aberto, ela deverá ser submetida a um exame médico. Este não é um comportamento normal e provavelmente esteja ocorrendo devido a infecções bacterianas ou por fungos ou por ácaros.
Entre os principais sintomas envolvidos temos: dispnéia, corrimento nasal, inchaço infra-orbital, movimento de cauda, ruídos respiratórios e espirros. Bactérias e fungos são os principais agentes causadores de doenças respiratórias. Não devemos esquecer de vírus e ectoparasitas (a sarna também pode afetar as narinas). Outros parasitas se instalam na traquéia, prejudicando a vocalização das aves. Um quadro clínico bastante comum é chamado de Peito-Seco, onde a ave apresenta alteração respiratória, diminuição do apetite e uma atrofia do músculo
peitoral. Tratamentos suporte, antibióticos e boa ambientação, é o protocolo mais indicado.
Doenças respiratórias são altamente transmissíveis, e evoluem em um tempo muito curto, portanto devem ser detectados rapidamente e o tratamento iniciado o mais rápido possível.

Sistema digestivo:
Os principais sintomas podem ser: vômito, anorexia (animal pára de comer), diarréia, tenesmo (animal não evacua) e fezes alteradas (alteração de cor, formato presença de sangue, parasitas ou muco). Vômito e regurgitação.
Em geral, vêm acompanhados de outros sinais comuns a todas as doenças:
- Fezes amolecidas, com sangue, mal cheiroso e escorridas: São sintomas de Inflamação Intestinal. O sangue é proveniente de hemorragias causadas pela destruição de células intestinais. A região da cloaca fica constantemente suja, o corpo tenso e as penas eriçadas.
Pode ser causada por alimentos embolorados, mais comuns em épocas quentes, parasitas e microorganismos. Nestes casos, aparece febre. Através de exame determina-se a causa e o veterinário indica um antifúngico, um antiparasitário ou um antibiótico.

Vermífugo:
A vermifugação é feita antes da época da procriação, uma vez ao ano, em aves após aos 5 meses de idade.